Eita, adiei tanto essa postagem que só Deus mesmo para me fazer parar tudo por um período e vir aqui falar minha experiência. Hoje, dia 26 de Junho de 2017, faz exatos dois anos que fui chamado para servir ao Senhor em Israel e agora compartilho essa experiência. Vamos lá!
Em setembro de 2015 eu viajei pela primeira vez a Jerusalém, em Israel, para participar da Festa dos Tabernáculos, que acontece anualmente. Foi a experiência mais incrível da minha vida! Rica no sentido cultural, linguístico, musical, ministerial, pessoal, profissional, enfim, em todos!
A celebração
A festa dos tabernáculos (que também tem outros nomes, como “festa das cabanas” ou “festa das colheitas”) é uma das três mais importantes festas para o povo judeu.
No hebraico é conhecida por “Shalosh Regalim” ou apenas “Sucot”. A respeito da festa, o site “Ensinando de Sião” diz que:
“A festa dos Tabernáculos ou Festa da Colheita era originalmente uma festa agrícola, assim como a Páscoa e Pentecoste. Apesar disso Deus lhe atribui um significado histórico: a lembrança da peregrinação pelo deserto e o sustento pelo Senhor. A fragilidade das tendas que o povo construía era uma lembrança da fragilidade do povo quando peregrinava os 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida.
A palavra “tabernáculo” origina-se da palavra latina “tabernaculum” que significa “uma cabana, um abrigo temporário”. No original hebraico a palavra equivalente é Sucá, cujo plural é Sucot.”
A Festa dos Tabernáculos durava uma semana e durante este período habitavam em tendas construídas com ramos.”
Sucot by Richard Williams
Jesus esteve na festa dos tabernáculos. O Evangelho de João relata no capítulo 7 que ele esteve com o povo e celebrou a festa. Os versículos 37 e 38 desse capítulo ainda dizem que:
No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.
João 7:37,38
E por fim, o profeta Zacarias também profetizou que chegaria o tempo em que as nações iriam a Israel adorar a Deus e celebrar a festa dos tabernáculos (Leia Zacarias 14:16).
Icej
A Embaixada Cristã de Jerusalém existe em Israel desde a década de 70. A respeito de seu início, o site Icej Brasil diz que:
“Durante a década de 1970 o Senhor começou a agitar os corações de cristãos em todo o mundo sobre a nação de Israel e o seu papel profético nos tempos modernos. Então, no verão de 1980, o parlamento israelense declarou a cidade de Jerusalém como a capital indivisível e eterna do Estado de Israel, estabelecida como tal pelo rei Davi há quase 3.000 anos atrás. Este Protesto ressoou em todo o espectro político internacional, resultando no fechamento de treze embaixadas estrangeiras em Jerusalém.
Alguns cristãos que viviam em Israel foram, então, festejar uma celebração cristã durante a festa judaica dos Tabernáculos em Jerusalém. Sentiram profunda mágoa por causa da retirada das embaixadas estrangeiras e sentiram o chamado do Senhor para abrir uma Embaixada Cristã no local, a Cidade do Grande Rei. Eles a chamaram de Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, entidade que representa os cristãos de todo o mundo, ministrando palavras de conforto e apoio a Israel, servindo como um canal de bênção através do qual os crentes das nações, poderiam mostrar seu amor a Israel, se destacando como uma voz profética para esta geração sobre o plano inabalável de Deus para cumprir Suas promessas àquela nação.”
Em resumo, a Icej hoje é quem realiza a festa cristã dos tabernáculos, uma celebração anual de apoio e suporte a Israel que respeita suas tradições e cultura, mas honra a Deus em primeiro lugar, reconhecendo Jesus como o messias e único salvador.
A viagem
Em 22 de Setembro de 2015 eu parti para essa aventura de cantar na festa dos tabernáculos em Israel. Alias, primeiro eu gostaria de deixar registrado todo o apoio que meus apóstolos me deram, Antônio e Graça flores, para a realização desse sonho. Eles são meus líderes diretos na igreja que congresso aqui na cidade de Boa Vista, em Roraima, chamada Ministério Internacional da Restauração, automaticamente sob a liderança do Apóstolo Renê Terra Nova, do MIR em Manaus, no Amazonas. Os Aps Flores oraram comigo, me discipularam muito e cuidaram para que ocorresse tudo bem. Meus pais também sempre estiveram comigo, me incentivaram, oraram, investiram em mim, enfim. Sou muito Grato a Deus por eles, porque sem eles talvez eu não teria ido.
Eu lembro muito bem de como foi a sensação. Tudo aconteceu de forma milagrosa. A passagem aérea, os dólares, o aprendizado do inglês e a leitura de partituras, enfim. Eu lembro de mim mesmo chorando perguntando a Deus como seria, afinal eu iria viajar sozinho, né!
Conexões
Após uma parada rápida por São Paulo, eu segui viagem para Paris/França, em uma conexão de algumas horas.
Já dizia o ditado sobre a conversão da moeda (euro ou dólar) para o real: “Quem converte, não se diverte”. Hahaha!!! E é verdade, para nós de moeda desvalorizada em relação ao euro, o melhor é pensar com mente européia mesmo. Olha só o preço dessa coca cola!
Enfim. Após esse tempinho em Paris (Somente no aeroporto, hahaha!), segui viagem. Quem já fez algum voo internacional em uma grande companhia (a minha foi a Airfrance), sabe que fica uma pequena tela mostrando a você no mapa onde que o avião se encontra. Então eu sabia que estava sob o céu de Roma. Olha só:
Ok, foto não mostra quase nada, mas é importante para mim. Só eu sei quantas sensações estava sentindo nesse momento, tão próximo do céu de Israel e vivendo tantas experiências maravilhosas. Que Deus abençoe Roma e traga entendimento as pessoas que ali vivem de que só Jesus é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6).
Tel Aviv – Israel
E então, finalmente cheguei em Israel. Como sabem, a chegada é feita pelo aeroporto Ben Gurion, na cidade de Tel Aviv, já em Israel. Ali você já percebe todo tipo de pessoas chegando, como padres, muçulmanos, freiras, judeus ortodoxos, entre outros. São muitas culturas dentro de uma só. Os gregos chamariam isso de Paidéia, uma cultura dentro de outra. E aí vem aquela foto:
Segundo minha postagem no facebook nesse momento: “Quando sobrevoei Israel, me faltou palavras. E ainda faltam na verdade, basta admirar, contemplar e viver intensamente tudo que Deus tem reservado pra mim nesses tempo.”
De lá peguei um Sherut (uma van de transporte coletivo) até o hotel onde fiquei hospedado. Orei, agradeci e dormi.
Jerusalém
No dia seguinte fui conhecer a cidade. Um dos primeiros lugares que conheci foi o “Museu Terras da Bíblia“.
O Museu Terras da Bíblia é um museu em Jerusalém, Israel, que explora a cultura dos povos mencionados na Bíblia, entre eles os antigos egípcios, cananeus, filisteus, arameus, hititas, elamitas, fenícios e persas (Fonte: Wikipédia).
Quem está na foto comigo é o Manuel, um amigo que hoje vive em Munique, Alemanha. Conheci ele nesse mesmo dia!
O local é rico em detalhes e bem bonito. Eu quero esse livro!
Hoje Jerusalém é dividida entre a parte nova e a parte antiga. Na parte nova, tem ruas com asfalto, prédios entre outras novas tecnologias. Na parte antiga, a cidade se preserva nos moldes do passado, com as ruas em paralelepípedo e as casas ainda como eram antigamente. Para chegar até lá, eu usei um caminho chamado Mamilla Mall, que é um corredor aberto por onde se apresentam artistas com suas obras de arte, além de lojas e joalherias a preços bem salgados. Eu fiz um click lá também:
E então cheguei nos portões da cidade antiga. Para quem não sabe, a parte antiga de jerusalém conhecida como cidade velha é rodeada por uma muralha construída a muitos séculos atrás, destruída e reconstruída várias vezes ao longo dos séculos.
Achei essa imagem no site @Viatrip. É uma representação da cidade antiga de Jerusalém no passado. Segundo eles, a cidade tem vários portões, cada um com uma característica.
“No quarteirão árabe, ou muçulmano, temos o Portão de Damasco, o mais majestoso. Também no quarteirão temos o Portão de Herodes. Neste portão não há muitos comércios, é um lado mais residencial, muito comum encontrar crianças jogando futebol. Ao final do bairro temos o Portão dos Leões. Também próximo da mesquita mais famosa da cidade, a Al-Aqsa. Saindo por este portão você fica em frente ao Monte das Oliveiras, onde é possível ir caminhando. O Portão Novo dá acesso ao bairro cristão. Claro e tranquilo para visitar, é um bairro com grandes monumentos, como a Igreja do Santo Sepulcro. O Portão de Jaffa é outro deles, e ao seu lado fica a Cidadela de David. Próximo ao fica o Versavee, um Bistrô e café bem localizado com preços e opções diversificadas. Portão de Dung está no bairro judeu. Também neste bairro fica a Tumba do Rei David. Na véspera do Shabat você pode observar as famílias passeando juntas, comendo algodão doce ou indo para as sinagogas. O Muro das lamentações tem um acesso próximo a esse portão. Tanto aqui como em outros locais sagrados o controle de entrada é grande, contando desde raio-x a revista de bolsas. Em alguns locais da Cidade Santa, mulheres precisam entrar com a cabeça ou ombros cobertos e os homens não entram de bermuda. E por fim, tem também o Portão de Sion no quarteirão Armênio. As lojas de cerâmicas são a atração. Os preços também atraem. Mas deixe para comprar nas menores lojas, são mais baratas que nos ateliers.” (Esse texto sofreu minha edição, mas você pode conferi-lo na integra clicando aqui!
O site mostra ainda um mapinha, mostrando um pouco da divisão da cidade antiga com seus quarteirões judeus, cristãos, muçulmanos e armênios.
A minha entrada na cidade velha se deu pelo portão de Jaffa. Ali, muitos turistas, pessoas vendendo produtos diversos, judeus entrando na cidade para ir orar no Muro das Lamentações, enfim. Foi então que provei um Falafel, um salgadinho originário do Oriente médio. Consiste em bolinhos fritos de grão-de-bico ou fava moídos, normalmente misturados com condimentos como alho, cebolinha, salsa, coentro e cominho.
Então eu segui mais para dentro da cidade antiga de Jerusalém. Interessante é que depois desse dia, voltei diversas outras vezes lá, mas cada sensação é diferente. A primeira, é de descoberta. Em cada esquina, um cheiro, uma cor, um sabor diferente. Eu me apaixonava cada vez mais pela cidade e por seus mistérios.
Cada vez que eu ia, eu me preparava para andar bastante (Sim, tenha um bom condicionamento físico, please!). Uma curiosidade que sempre me perguntam é sobre o clima. Bom, pelo fato de ser em um deserto, durante o dia é bem quente, porém a noite é frio. Em algumas localidades do país, chega até a nevar no inverno!
Em algumas vezes, eu fazia o percurso com as pessoas que fui conhecendo e desenvolvendo uma amizade, como na foto abaixo:
É… foram tempos incríveis mesmo. Sim, eu andava sempre com uma garrafa de água, mesmo não sendo a das mais discretas possíveis. O clima proporcionava uma hidratação constante da garganta.
Outra coisa que me perguntaram muito é sobre a comida. Bom, a dieta dos judeus é rica em salada de todo o tipo, carnes leves (como frango), os vegetais e muito molho! Maionese, molho verde e principalmente, Azeite de Oliva.
Uma dica é levar sempre uma gorjeta, pois é um costume respeitoso fazer isso. É como se você honrasse o esforço da pessoa em ter preparado aquele prato para você. Mesmo não fazendo muito sentido para nós ocidentais que não temos esse costume, é importante cumpri-lo, respeitando a cultura do povo nativo. Essa foto aí é de meu primeiro almoço no oriente médio.
E então cheguei naquele momento em que chego no centro da cidade velha, bem de frente para o Muro das Lamentações.
Dessa foto, já se consegue visualizar o muro, além da esplanada das mesquitas, composta pelas mesquitas domo da rocha (a dourada) e a Al-Aqsa. Mas como esses lugares muçulmanos existem dentro de um território judeu? Bom, no ano de 1967 o estado de Israel conquistou a parte oriental de Jerusalém, procedendo à reunificação da cidade. Esse evento ficou conhecido como a guerra dos seis dias, e ao final, Israel decidiu manter a administração da mesquita nas mãos dos muçulmanos.
Após contemplar essa vista incrível e agradecer a Deus (eu só sabia agradecer tal privilégio de estar nesse lugar), enfim cheguei no muro.
O muro das lamentações, como é conhecido por nós brasileiros, “trata-se do único vestígio do antigo Templo de Herodes, erguido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. É a parte que restou de um muro de arrimo que servia de sustentação para uma das paredes do edifício principal e que em si mesmo, não integrava o Templo que foi destruído pelo general Tito, que depois se tornaria imperador romano, no ano de 70.” (Para ler a informação completa, clique aqui), os judeus chamam o local de “Kotel” ou “Ha’Kotel”, que significa “o muro”.
Para ir até lá, você encontra essa fonte, onde pode lavar as mãos antes das suas orações. Não é um ato obrigatório, mas eu fiz. Ali também tinha um local para pegar a quipá, palavra que vem do hebraico e significa “cobertura”, que é aquele adereço que se põe na cabeça. Seu significado se associa ao reconhecido da soberania de Deus sobre o ser humano e significa sempre ter o temor a Deus sobre a cabeça. Coloquei um e tirei a foto mais linda de toda a viagem:
Coloquei no muro os pedidos de oração que levei do Brasil como é o costume e então peregrinei mais um pouco descobrindo a cidade. Eu poderia falar outras diversas informações turísticas, mas prefiro falar logo da festa.
1º dia – Ein Gedi – Festa no Deserto
A celebração começou com uma cerimônia de abertura no deserto de Ein Gedi, uma região que fica próximo a Massada e as cavernas de Qmran (local onde foi achado mais de 600 pergaminhos tanto bíblicos – como o livro de levíticos, salmos, Isaías, entre outros – Como apócrifos).
A cerimônia consta de um jantar típico sob as estrelas e as palmeiras nas proximidades do mar morto. Foi meu momento preferido de toda a festa, onde vi muitas tribos, povos, bandeiras, culturas, idiomas, todos reunidos com um único propósito: Adorar ao Rei dos Reis!
Eu não sabia se eu ria, se chorava, se pulava, se dançava. Mas uma coisa eu sabia: adorar!!! Eram emoções fortes pra mim e só eu e Deus sabemos como foi ter estado ali. Sem dúvida valeu a pena cada momento de oração, cada esforço, cada renúncia. Valeu a pena!
Cantamos junto com o Worship Team que só o Senhor é nosso Deus, que acreditamos na palavra do Senhor e recebemos as palavras de benção ministradas pelo Apóstolo Renê Terra Nova, o preletor da noite.
2º dia – Jardim do Túmulo e Parada das Nações (No Pais Arena)
Logo de manhã cedo eu finalmente iria começar os trabalhos como voluntário. A celebração de manhã aconteceu no Jardim do Túmulo (Garden Tomb) onde cantamos, ceiamos e fomos ministrados.
Amazing Morning Worship Team!
Esse local tem um túmulo talhado na rocha e foi descoberto em 1867. Nós cristãos consideramos que lá foi o local do sepultamento e ressurreição de Jesus.
A placa “HE IS NOT HERE – FOR HE IS RISEN” (que significa “Ele não está aqui – Pois ele ressucitou”) é um lembrete que o túmulo está vazio. É o único lugar do mundo de onde a morte produziu vida e vida eterna. A experiência de ter cantado nesse local supera qualquer expectativa que eu tinha até então. Deus realiza sonhos!
A noite os eventos ocorreram no Pais Arena, com capacidade para até 15 mil pessoas, um importante local de grandes eventos esportivos e culturais em Israel. A icej realizou a parada das nações, onde cada nação presente na festa é chamada ao palco através de algum representante, seja como participante da festa, seja algum voluntário representando. Eu fui puxado para representar o méxico.
Foi muito importante para mim estar ali. Meus pais no Brasil assistindo ao evento na madrugada, ficaram chorando e orando por mim!
As ministrações, o louvor, a palavra, enfim, tudo foi feito da melhor forma possível para o Senhor.
3º dia – Jerusalem Pais Arena e Pastora Ana Paula Valadão Bessa
Chegou o terceiro dia de festa. De manhã junto com o morning worship team, cantei com a Pastora Ana Paula Valadão Bessa, líder do ministério de louvor Diante do Trono. Eu não tenho o registro desse momento, mas tenho do ensaio que fizemos. Segura aí:
Uma das canções mais lindas que cantamos em toda a viagem foi executada nesse dia, chamada “Revelation Song” (A versão em português se chama “Canção do Apocalipse”). Cantar com a Pastora Ana, que é uma de minhas referências desde que me entendo por “cristão”, foi uma benção de Deus mesmo! Um privilégio! Nesse dia também conheci a Cindy Jacobs, uma importante ministra da palavra do Senhor que tem um grandioso ministério nas nações.
4º dia – Jerusalem Pais Arena e Dorothy Bedford
Esse foi o dia de cantarmos sob a liderança de Dorothy Bedford, mais conhecida entre nós como DeeDee. Foi um momento incrível também, cheio da presença de Deus. A DeeDee é uma poderosa ministra do Senhor, que com sua voz potente leva adiante a mensagem de Deus.
Foi um dia de muita entrega e da realização de outro sonho. Lembro de ter assistido aos vídeos dela no youtube das festas dos anos anteriores e ficar tão impactado (positivamente) com sua voz e com sua unção, que estar ali dividindo o palco com ela, foi uma oportunidade que nunca mais esquecerei.
5º dia – Jerusalem Pais Arena e Rory Comtois
Esse dia estávamos sob a liderança do incrível Rory. Ele também canta muito, seus melismas e sua afinação são sua marca registrada. Um dos melhores momentos foi o espontâneo feito por ele, onde nos entregamos a Deus facilmente. Seus acordes inspiram novas melodias e canções.
6º dia – King of Kings Comunity
Em Israel existe uma grande comunidade messiânica, ou seja, que acredita que Jesus é o messias prometido por Deus, que se fez homem e cumpriu seu propósito na terra através da morte de cruz e ressureição. Uma dessas comunidades é a “king of kings Comunity“, no coração de Jerusalém. Nesse último dia de festa, foi ali que cantamos e adoramos ao senhor.
Nesse dia, eu estava completamente sem voz. Fiquei rouco durante a semana inteira, mas gradualmente ia perdendo a voz. Amanheci 100% sem voz, mas por um salto de fé, fui mesmo assim cantar. Ao chegar, subi ao palco e comecei a mecher a boca até começar a sair som, e foi quando a minha voz voltou! Essa foto foi registrada bem na parte da música que está no telão “Cante como nunca antes, óh minha alma. Eu adorarei seu santo nome”.
O líder foi O R. Ramirez (no segundo dia também, lá no jardim do túmulo), um homem com uma história incrível. Foi muito especial esse momento, e ter vivido um milagre também nesse dia, terminei a festa com chave de ouro!
A tarde fomos para um tradicional churrasco oferecido aos voluntários que doarem seu tempo, recursos e disponibilidade para servir a Deus na festa. Foi um tempo realmente incrível, maravilhoso e que com certeza não sairá de minhas lembranças!
Após esses momentos, ainda fiquei mais dois dias em Israel, passeando por alguns lugares e me despedindo dos amigos tão queridos que fiz nesse tempo. Até hoje, dois anos depois, tenho contato com muitos deles. Mesmo os que não me comunico com frequência, vocês estão em meu coração e orações.
Dentre os lugares que fui nesse tempo final, estão alguns como o Focaccia, que é um bar e restaurante um pouco mais caro, porém excelente!
E também tem o Jacob’s Pizza, que tem umas fatias de pizza deliciosas! Esse dia foi muito bom, pois eu lembro bem que cantamos uma música nesse ambiente e os locais adoraram!
Uma curiosidade rápida que me perguntam também é sobre a lingua e a moeda. Bem, a lingua falada é o hebraico, mas o inglês é muito falado também. A moeda local é shekel, mas em muitos se aceita o dólar como pagamento e até o euro também. Uma dica pessoal que dou é não converter a moeda logo no aeroporto, mas lá no centro da cidade. Seu dinheiro irá render muito mais.
E esse foi só o início…
Enfim, consegui terminar essa publicação! Estava trabalhando nisso a meses (sério!), no sentido de reunir uma informação de qualidade e de conteúdo exato. E consegui! Glória a Deus! Sou a prova viva que Deus realiza sonhos, que Deus ainda faz (e sempre fez) milagres. Mesmo sem merecer e entender, eu recebi uma promessa e agora tenho a obrigação de mantê-la, com santidade, oração e leitura da palavra. As nações estão clamando por um novo tempo, os povos estão chamando por aqueles que tragam a mensagem de boas novas do evangelho… E eu sou um desses! Eis-me aqui!
Joshua